quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Pacientes com ELA reagem bem a transplante de células-tronco neurais em experimento realizado na Itália

Redação... - 17 de setembro de 2015 às 20:15 (Atualizada em 17 de setembro de 2015 às 20:19)

ROMA, ITA (ANSA) - Os 18 transplantes de células-tronco neurais realizados em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) na Itália tiveram resultados positivos. Apesar de ser ainda muito cedo para falar em uma cura definitiva para a doença neurodegenerativa, a notícia representa certamente um passo à frente na luta contra ela.  O avançado experimento foi conduzido pelo professor de biologia da Universidade de Bicocca, em Milão, e diretor científico do instituto de pesquisas Casa Sollievo della Sofferenza di San Pio, Angelo Vescovi.

A primeira fase da pesquisa, feita apenas com pacientes italianos, chegou à conclusão de que otratamento é realmente seguro e que três das 18 pessoas transplantadas mostraram benefícios neuronais em relação à doença. Estes dados preliminares também dão esperança de que no futuro haverá uma terapia definitiva para a ELA.
Em entrevista exclusiva à ANSA, Vescovi disse que os resultados do experimento são "excelentes", mas que ainda "é cedo para poder falar de uma cura para a ELA" e que "são necessárias mais confirmações".
Graças aos dados positivos, o estudo passará para a Fase II, que tem como objetivo comprovar a eficácia do método para interromper a esclerose. Ela começará a ser colocada em prática a partir do ano que vem e terá uma amostra de cerca de 70 a 80 pessoas.
Toda a pesquisa foi feita de acordo com as normas internacionais da European Medicine Agency (EMA) e certificada pela Agenzia Italiana del Farmaco (Aifa). A apresentação oficial dos primeiros resultados acontecerá no palácio San Callisto, em Roma, no dia 29 deste mês. 

Nota do blog:

CÉLULAS-TRONCO NEURAIS são fonte de novas células no cérebro. Elas se dividem periodicamente em duas áreas principais: 

Ao se proliferarem, as células-tronco neurais originam outras células­-tronco neurais e precursores neurais que, ao se desenvolver, podem tornar-se tanto neurônios como células de apoio, denominadas células gliais (astrócitos e oligodendrácitos). Mas essas células-tronco neurais recém-formadas precisam afastar-se de suas progenitoras antes de se diferenciarem. 
Apenas 50%, em média, migram com sucesso, enquanto as outras perecem. No cérebro adulto, neurônios recém-formados foram encontrados no hipocampo e nos bulbos olfatários, onde o olfato é processado. Pesquisadores esperam ser capazes de induzir o cérebro a se auto-reparar estimulando as células-tronco neurais ou os precursores neurais a se dividir e se desenvolver onde forem necessários.
FONTE: http://www.guia.heu.nom.br/neuronios.htm



6 comentários:

  1. Parabéns pela postagem amigo Jorge, espero que o Brasil acompanhe todo esse desenvolvimento. Abraços

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  2. Essas noticias deveriam estar sendo divulgado em todas as midias principalmente nas Tvs jornais pois a doença e muito grave e nao tem quase divulgação e preocupação aqui no Brasil

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  3. Essas noticias deveriam estar sendo divulgado em todas as midias principalmente nas Tvs jornais pois a doença e muito grave e nao tem quase divulgação e preocupação aqui no Brasil

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  4. China Morumbi, creio que nós os grandes interessados por essas pesquisas e que devemos provocar o poder público com essa discussão.

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  5. Sim também penso que sejamos nós as molas propulsoras da divulgação destes experimentos.

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  6. Jorge Melo, preciso falar com você. Onde consigo o seu contato?

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